martedì 17 marzo 2015

IX - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


TEOLOGIA BÍBLICA FUNDAMENTAL

O FUNDAMENTO
DO NOME REVELADO
(Ex 3,14)

Exposição  sintética


Collectio Praesidium Bahiense n.1
Edições São Bento, Salvador Bahia, Brasil, 2003; pp. 88

    Síntese

A obra representa uma exposição sintética da obra maior: «A revelação do Nome divino ‘na sarça’, Anúncio de Escatologia e fundamento de Ecumenismo» apresentada pelo autor como tese de doutorado na Itália (1993).
Entre outros testemunhos a respeito desta obra, pode-se lembrar a do então Card. Joseph Ratzinger, Prefeito da S. Congregação pela Doutrina da Fé:
« ... Pude apreciar a vastidade da análise conduzida pelo Senhor em âmbitos diferentes e com metodologias complementares. O percurso desenvolvido e as numerosas iluminações que ele oferece me interessaram muito e acredito que terão uma fecundidade no aprofundamento da relação entre o mistério de Deus e o mistério da ressurreição. Enquanto lhe desejo de poder continuar com fruto a sua atividade de pesquisa a serviço da Igreja toda, aproveito a ocasião para estender-lhe distintos obséquios» (Cidade do Vaticano, 20.12.1993).


  Apresentação
          do Prof. Giorgio Borghi*

É grande a satisfação em ver finalmente traduzido para o português um escrito do Prof. Francesco Bindella. Embora filhos da mesma “terra nostra”, nos conhecemos somente aqui no Brasil e foi na função de tradutor das aulas dele, no Curso de Especialização em Pneumatologia, promovido pelo Instituto de Ciências Religiosas “Lumen Christi”, que fui descobrindo, com crescente interesse, a originalidade e a riqueza do trabalho por ele desenvolvido. Junto com os alunos do referido Curso, a cada aula, vinha me surpreendendo com a descoberta de novidades impensadas e inesperadas, em textos bíblicos tantas vezes lidos e meditados. Isso graças, também, a uma analise crítica muito cuidadosa (diria até amorosa) das traduções, que às vezes deformam, até teologicamente, o sentido do texto original.
Bindella tem a arte de um guia turístico que nos conduz a passear por uma cidade que já conhecemos (assim, pelo menos, acreditamos) e surpreendentemente nos revela, a cada esquina, detalhes de grande valor que nunca tínhamos reparado, e panoramas deslumbrantes que nunca tínhamos parado para observar. 
O presente texto representa uma pequena amos­tra de uma reflexão bem mais amplamente desenvolvida pelo autor em obras que são frutos de vários anos de pesquisa conduzida com rigor científico e com profunda sensibilidade espiritual. Quando foi publicada a obra, à qual a presente publicação se inspira, o então Presidente Emérito da Associação Teológica Italiana, Mons. Luigi Sartori, escrevia: «O autor coloca uma ‘racionalidade’ extrema à serviço de uma fé igualmente extrema, fé radical até à abertura da experiência mística» (Studia Patavina, 4 –1994).
Estas páginas nos oferecem uma reflexão sobre a centralidade teológica e a inesgotável riqueza da revelação do Nome na sarça ardente, criando uma ligação extremamente interessante entre esta revelação e o Mistério Pascal de Cristo.
A originalidade com que o Prof. Bindella trata do assunto abre novos horizontes, tanto para a pesquisa teológica como para a própria espiritualidade. São novos horizontes que permitem também um novo olhar ecumênico, particularmente significativo na Bahia de Todos os Santos, onde o catolicismo é particularmente inclusivo e universal, convivendo, de uma forma talvez única no mundo, com o sincretismo e a policromia das manifestações religiosas contemporâneas.
O Prof. Bindella costuma dizer que a Bahia é uma terra muito “pentecostal”, no sentido de uma terra em que podemos encontrar bem presentes muitos sinais da contínua manifestação do Espírito no nosso mundo.
Na VI Semana de Mobilização Científica (SEMOC) da Universidade Católica do Salvador o Prof. Bindella ministrou um mini-curso com o tBblicatulo «Fome da Palavra de Deus». Aproveitando a imagem da fome, imagino este pequeno texto como um tira-gosto que desperta o apetite: apetite de mais aproximação aos textos bíblicos,  para conhecer mais a fundo a riqueza da divina revelação; apetite de uma renovada espiritualidade e vivência eclesial; apetite, também, de espaços e momentos ulteriores em que aproveitar mais da competência e disponibilidade do Prof. Bindella.       

* Professor de Filosofia na Universidade Católica de Salvador Bahia.

  Recenção
         da Revista «Análise & Síntese», Revista de Filosofia e Teologia do Instituto Teologico S. Bento, Ano II-2003, n. 4, Salvador   
         Bahia; autor Dom Gregório Paixão OSB.

O texto, produzido pelo teólogo italiano Francisco Bindella, representa uma pequena amostra de uma reflexão bem mais amplamente desenvolvida pelo autor em obras que são frutos de vários anos de pesquisa conduzida com rigor científico e com profunda sensibilidade espiritual.
Sobre o texto que deu origem ao presente tradução, LuigiSartori (Presidente Emérito da Associação Teólogica Italiana) escreveu: «O autor coloca uma ‘racionalidade’ extrema a serviço mde uma fé igualmente extrema, fé radical até à abertura da experiência mística. Estas páginas nos oferecem uma reflexão sobre a centralidade teológica e a inesgotavel riqueza da revelação do Nome na sarça ardente, criando uma ligação extremamente interessante entre esta revelação e o Mistério Pascal de Cristo».
A originalidade com que trata do assunto abre novos horizontes, tanto para a pesquisa teológica, como para a própria espiritualidade. São novos horizontes que permitem também um novo olhar ecumênico, particularmente inclusivo e universal, convivendo, de uma forma talvez única no mundo, com o sincretismo e a policromia das manifestacoes religiosas contemporâneas.

VIII - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


Francesco Bindella

FOME DA PALAVRA

Ia Semana de Mobilização Científica
da Universidade Católica do Salvador

Texto do Minicurso


Collectio Praesidium Bahiense n. 2
Edições São Bento; Salvador Bahia, 2004; pagg. 88


 Síntese

            «Fome da Palavra» - da Palavra «de Deus» - é o título do nosso Minicurso que saiu como uma das possíveis respostas à pergunta: «Fome de quê?», título geral e programático desta VIa SEMOC (Semana de Mobilização Científica da Universidade Católica do Salvador).
Vai logo aparecer - e não menos surpreender - esta direta correlação entre Palavra e Fome que parece até paradoxal, sendo duas categorias sem aparente relação. Falar de «Fome da Palavra» significa reconhecer a esta Palavra um valor ‘alimentar’ ou ‘nutricional’; significa também reconhecer uma apetibilidade e, portanto, um ‘sabor’ a esta Palavra, sabor que pode ser doce ou amargo, agradável ou não, satisfatório ou não.
E aqui se coloca o próprio objetivo deste Minicurso. A nossa pesquisa será claramente relativa ao âmbito bíblico e - a este respeito - a questão preliminar que deveria ser considerada, será se «Fome da Palavra» é categoria bíblica em sentido próprio.
Neste caso, não teria receio de antecipar uma resposta que acredito, sem dúvida, positiva à luz dos vários textos bíblicos que tratam de forma explícita deste assunto. E’ quanto agora iremos considerar.
Quanto à questão metodológica, o nosso intuito - assim como em todas nossas obras - é sempre aquele de associar o compromisso científico na análise dos textos com o compromisso de aprofundamento espiritual. Uma metodologia "complementar", portanto, e ao mesmo tempo - e por mais que possível - unitária.
Em relação ao tema específico do nosso Minicurso, o itinerário de desenvolvimento aqui previsto, irá conceder amplo espaço também ao relacionamento da Palavra com o Nome, dentro do âmbito conceitual bíblico, podendo ser ampliado nos termos: Fome da Palavra, Espera do Nome e encontrando-se, na parte final, como o tema bíblico da ‘deificação’.


 Apresentação
      da Prof. Judite P. Mayer*

            Desde o início, o tema «Fome de quê?», da VI Semana de Mobilização Científica da Universidade Católica do Salvador, fez com que o Instituto de Teologia sonhasse com a possibilidade de apresentar um mini-curso sobre a «Fome da Palavra de Deus».         Foi assim: «Uma palavra certa, na hora certa e do jeito certo», como diz Pe. Zezinho. Aconteceu entre o sonho e sua realização, a possibilidade: encontramos pela primeira vez o professor Francesco Bindella. Fizemos-lhe a proposta de participar da VIa SEMOC. A resposta ao convite se encontra no belo texto, aqui oferecido, que nos desafia a prestar atenção nas pequenas diferenças. Elas estão escondidas nas entrelinhas das Sagradas Escrituras.
            Ao contemplá-las, vamos percebendo um novo sabor nutrindo a fome que buscamos saciar: o descobrir que entre encontrar e achar existe uma diferença que supõe o reconhecer; passear nas entrelinhas do texto, indo da palavra à voz, da voz ao nome, do nome ao ser, da proclamação do Nome que nos conduz, na Encarnação, à Palavra como declaração do amor e misericórdia.
            E o autor nos aponta: «Comer é assimilar ... assimilação da substancialidade da Palavra faz viver no plano do Espírito». Como não foi diferente no deserto, quando o Senhor conduziu seu povo «sem que as vestes envelhecessem e os pés inchassem» (Dt 8,4), dando-lhe no tempo certo e, na medida certa, o maná, assim também, não será diferente durante o passeio que nos conduz Francesco.
            Vamos aprendendo a bem ruminar a Palavra e dela tirar o que de melhor encerra para alimentar nossa vida de proximidade com o Nome. Aos poucos vamos degustando a novidade da Palavra que é uma só.
            No primeiro livro desta série, prof. Giorgio falava do texto como «tira-gosto que desperta o apetite». Dando continuidade ao trabalho iniciado, diríamos que no segundo da série iniciamos a refeição. Temos certeza que os participantes do mini-curso o esperam com voracidade prevendo a possibilidade de revisitar o momento em que pela primeira vez provaram desta refeição.
            É pois, com prazer, que apresentamos o alimento que nos oferece o professor Francesco Bindella desejando que ele possa contribuir para satisfazer, em parte, a fome inesgotável que sentimos, na busca do Deus que se entrega a nós como Palavra desde a Criação, e que em plenitude se revela na Encarnação desde o momento da anunciação.
Salvador, 25 de março de 2004
* Diretora do Instituto de Teologia da Universidade Catolica do Salvador

VII - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


Publicações na Revista «Análise e Síntese»,

Revista de Filosofia e Teologia  da Faculdade Teológica São Bento, Salvador Bahia



«Análise e Síntese no conhecimento teologal»; Análise e Síntese; Ano 1; 2002, pp. 80-86.

A relação "Conhecimento e Amor" na base da relação entre Teologia e Espiritualidade e entre Exegese e Espiritualidade

«Atualidade da Pneumatologia na reflexão teológica e na experiência espiritual da Igreja»;

Análise e Síntese; Ano 2; 2003, pp. 75-90.

Premissa
Sobre o conceito de ‘atualidade’: propriedade e limites
Ia  Parte
Atualidade da Pneumatologia no ensino dos últimos Pontífices
O Novum além da ‘renovação’
IIa  Parte
O ‘Novo’ como categoria pneumatológica na S. Escritura
O ‘Novo’ em ambivalência com o ‘antigo’:
O ‘Nuovo’ radical ou seja o sepulcro «novo» (Jo 19,41)
O arquétipo pneumatológico da «fonte que jorra» (Jo 4,14)
O ‘Novo’ perenemente atual


«A Pessoa na Bíblia e na Espiritualidade», Ensaio hermenêutico; Análise e Síntese, Ano 6, 1°Sem. 2008

Ia Parte
A Pessoa e sua “edificação” em âmbito bíblico
§ 1.         A “edificação” da Pessoa no relato de Gn 1-2
§ 2.         O nível pré-pessoal «macho e fêmea» (zakar e neqebah) na autoria exemplar de ’Elohîm
Excursus  O ‘marco da criação’ próprio de ’Elohîm
§ 3.         O problema das traduções
§ 4.         O nível pessoal «homem e mulher» ('iysh e 'ishshah) na autoria exemplar de Jhwh-’Elohîm
Nota        A ‘pessoa’ e sua resolução no ‘rosto’
§ 5.         Jhwh e o aspecto estrutural-exemplar da sua manifestação
Nota        Sobre a hermenêutica dos nomes divinos
§ 6.         O reconhecimento de um primeiro nível de edificação da Pessoa
§ 7.         A Rûah e seu referencial ao nível antropológico
§ 8.         Reconsideração do ‘paradigma’ da edificação da Pessoa

VI - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


Della Collana «Libri di Vita»


PREGHIERA DI FRONTIERA
Il passaggio dalla meditazione alla contemplazione
   nella dottrina di S. Giovanni della Croce   

           
Ed. Alone, Montefranco 1992,
pp. 62 (23,5 X 17), € 8 (attualmente esaurito)

  Sintesi

            La  pubblicazione rappresenta una versione rive­duta e 'alleggerita' della  dissertazione per la Licenza specializzata in Teologia Spi­rituale, sostenuta dall'autore presso l'Istituto di Spiritualità della Ponti­ficia Università Gregoriana (Roma) nel 1972, sotto la direzione di P. Charles A. Bernard S.I.
            In tale forma espositiva e nell'estensione contenuta, l'opera è facilmen­te  accessibile anche ad un pubblico di non 'addetti ai lavori', purché sensibili e aperti al progresso spi­rituale, condizione prima e radicale di progresso nella vita apostolica. L'opera è particolarmente utile ai Direttori spirituali.

VI - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


Di imminente pubblicazione

Francesco Bindella

SAGGI  ERMENEUTICI


Il «Paradiso» nella S. Scrittura

Primi passi nella Teologia

La  «Persona» nella Bibbia e nella Spiritualità

Fame della Parola

Kecharitômenê: Il nome di Maria all’annunciazione

Anteprima de
«La questione biblica di una Fondazione  Giovannea»
_____________________________________________________

Collectio «Praesidium Assisiense» N. 6; pp. 150. 


L’opera raccoglie alcuni Saggi di carattere biblico-ermeneutico di vario argomento, tratti da conferenze o lezioni universitarie.

 Indice

     Il «Paradiso» nella S. Scrittura                                         
§ 1.        Sguardo generale sul Parádeisos nella S. Scrittura
§ 2.        Il Parádeisos nell’Antico Testamento
§ 3.        «Nel mezzo»  del Parádeisos
§ 4.        Il Legno della vita e la sua prerogativa vivificante
§ 5.        Il Legno della vita e il giardino  nel NT
§ 6.        Maria Maddalena all’incontro con l’ortolano (?)
§ 7.        Nel mezzo del legno, posto nel mezzo del giardino

     Primi passi nella Teologia                                                    

Cap. I

Sul necessario equilibrio tra Conoscenza e Amore,
Teologia e Spiritualità

 

Cap. II                                                                                                                   

Sul necessario equilibrio tra Esegesi e Ermeneutica. 

     La Persona nella Bibbia e nella Spiritualità  

Cap. I                                                                                                                     

La Persona e la sua ‘edificazione’ in ambito biblico

§ 1.       L’edificazione della Persona secondo il racconto di Gn 1-2
§ 2.       Il livello pre-personale «maschio e femmina» (zakar e neqebah) procedente da ’Elohîm

§ 3.       L’impronta di creazione propria di ’Elohîm
§ 4.       Il livello personale «uomo e donna» ('iysh e 'ishshah)
procedente da Jahwè-’Elohîm

§ 5.        Jahwè e l’aspetto strutturale-esemplare
               della sua manifestazione
Nota   Sull’ermeneutica dei nomi divini
§ 6.        Il riconoscimento di un primo livello di edificazione
               della Persona
§ 7.        La Rûah e la sua prerogativa fecondante
§ 8.        Riconsiderazione del paradigma dell’edificazione
               della Persona

Cap. II                                                                                                                   

Il Personalismo estremo
della tradizione mistica occidentale
§ 1.        ‘Somiglianza’ o ‘uguaglianza’?
§ 2.        L’argomento dell’uguaglianza
§ 3.        La logica dell’amore e i suoi sviluppi
               a) L’amore che «uguaglia gli amanti»
b)  L’amore che rende inferiore chi più ama
c) Il «Dio di Dio»
§ 4.        Il ‘personalismo estremo’
e il valore ermeneutico dell’esperienza spirituale


      Fame della Parola                                                                     

Parte Ia
Fame della Parola - Attesa del Nome                                                                      

Cap. I                                                                                                                    
Fame di pane, fame di parola
§ 1.        «Non di solo pane ...»
§ 2.        ‘Sostanzialità’ della Parola biblica

Cap.  II                                                                                             
Il 'cibo' delle parole
Il testo di Geremia 15,16
§ 1.        Le Parole 'trovate'
§ 2.        La 'manducazione' delle Parole
§ 3.        Conseguenze del mangiare: «esultanza e allegria»
Nota sul concetto biblico di 'trascendenza'
§ 4.        La «chiamata del Nome»
               e l'ordine di relazione tra Nome e Parola
§ 5         La costante biblica dell'antecedenza del Nome-radice 
               in rapporto alla Parola-frutto

Cap.  III   
                                                                                         
Nome - Voce - Parola
La Sintassi biblica del linguaggio
§ 1.        Tra Nome e Parola: la Voce
§ 2.        Parola e Voce: dichiarazione e declamazione del Nome
§ 3.        La domanda sulla Parola che 'ha potere': Lc 4,36-37
§ 4.        Fame della Parola, ‘Attesa’ del Nome

Parte 2a
Fame della Parola nella prospettiva biblica della ‘deificazione’     

Cap.  I    
                                                                                         
Il Frutto dell'Eden
e la promessa di ‘deificazione’
§ 1.        Il frutto dell'Eden: consumazione e conseguenze
§ 2.        Il progetto della 'deificazione' nella S. Scrittura
§ 3.        L''altro' progetto di deificazione 
               e la discriminante rappresentata dalla kénosis
§ 4.        «Essere come Dio»: ambivalenza di ‘peccato originale’
e ‘deificazione’
Nota sul «Peccato originale» nella catechesi
e predicazione cristiana
§ 5.        La pietra e il mattone:
il progetto originale e la sua imitazione
Excursus:
Sulla logica delle tentazioni e sul discernimento
tra il Bene e il Male, il Vero e il Falso
§ 5.        Il Frutto del nuovo 'legno',
               a compimento della Fame della Parola

Cap.  II  
                                                                                            
Il tema della ‘Deificazione’ in prospettiva biblica
e nella tradizione mistica occidentale
§ 1.        Il tema della ‘deificazione’ in prospettiva biblica
§ 2.        Il tema della deificazione
               nella Tradizione mistica occidentale
§ 3.        La logica dell'amore
               a) L'amore che «uguaglia gli amanti»
               b) L'amore che rende ‘inferiore’ chi ama di più
c) Il «Dio di Dio»


      «Kecharitômenê»,  Il Nome di Maria
all'annunciazione  (Lc 1,27-28)                                          
Premessa  
Il testo di Luca 1,28-29
a)   L''entrata' dell'Angelo
b)   «Cháire», il saluto
c)   'Kecharitômenê'
d)   Il Nome 'di' Maria
e)   La Parola del 'saluto'
f)    Una Parola che ‘turba’?
g)   La domanda di Maria e la sua implicita intenzionalità

      Anteprima de «La questione biblica
               di una Fondazione  Giovannea»                                            

1.            La consegna delle chiavi di Pietro
2.           L’imposizione di nome nuovo,
profezia e investitura di fondazione
3.           La fondazione su Giacomo
4.           Una fondazione su Giovanni?

V - Publicações da Associação IL Presidio - Centro Studi


Di imminente pubblicazione


Francesco Bindella



LA QUESTIONE BIBLICA DI UNA

«FONDAZIONE GIOVANNEA»
__________________________

UN POCO “OLTRE” NELLA CHIESA


 Collectio «Praesidium Assisiense» N. 5; pp. 335.


 Anteprima

Di imminente pubblicazione, l’opera propone un ampio itinerario di ‘rivisitazione ermeneutica’ della questione giovannea sul testo biblico. Non certo nuova nel pensiero e nelle attese della cristianità occidentale, la questione di una Fondazione giovannea è qui affrontata dal punto di vista della sua fondamentazione biblica, nella verifica rigorosa delle sue condizioni di possibilità e delle sue potenziali forme di vitalità nella Ecclesia e nella cultura contemporanea.
Benché limitatamente relativa alla prima parte dell’Opera, la presente Introduzione sintetica è stata concepita per offrire le ragioni e il senso dell’intero suo progetto.
   
1.   La consegna delle chiavi di Pietro

L’opera assume come punto di partenza l’immagine centrale dell’affresco michelangiolesco del Giudizio Universale che raffigura Pietro nell’atto di consegnare le chiavi al Cristo della parusia, a significare la rimessa del mandato di pontificato a compimento del ciclo storico e temporale della Chiesa.
Con lo sguardo fisso sul Cristo, il gesto petrino di rimessa delle chiavi appare diretto, passando sul capo dell’apostolo Giovanni, raffigurato in posizione sottostante.
E’ traendo spunto da questa immagine che si pone l’interrogativo iniziale e programmatico: si potrà dire che il gesto di Pietro, compiuto nella forma diretta ed esclusiva con cui è rappresentato, trovi conferma biblica?  Sarà confermata, in tale circostanza, una forma di presenza di Giovanni secondaria e quasi irrilevante?
Effettivamente, il confronto biblico – nel caso, la finale del Vangelo dello stesso Giovanni - sembra offrire un contributo ulteriore al riguardo, attestando sì la presenza di Giovanni accanto a Pietro in una forma, tuttavia, ben più significativa di quella supposta dalla scena michelangiolesca.
Secondo la narrazione del cap. 21, a chiamare in causa Giovanni è lo stesso Pietro subito dopo la conferma solenne del suo ‘pontificato’ (Gv 21,15-17). Ciò nonostante, per una indefinita forma di attrazione, egli si volge indietro ad osservare il «discepolo che li seguiva, quello stesso che Gesù amava» (v. 20), manifestando interesse per il suo destino, tanto da osare la domanda diretta: «Signore, di questo che ne sarà?». La domanda ottiene una risposta, o piuttosto una ‘replica’, dura e immediata:

«Se io voglio che lui resti mentre io vengo,
a te che importa? Tu seguimi!» (Gv 21,21-22). 

Tradizionalmente riconosciuti difficili all’interpretazione, i termini della ‘replica’ lasciano comunque trasparire con sufficiente chiarezza l’allusione a quello che si potrebbe dire un progetto giovanneo, un ruolo giovanneo, enunciato in rapporto alla parusia o secondo avvento di Cristo.
Al tempo stesso in cui è solennemente confermato il progetto petrino: «Pasci le mie pecore…» (v.16), a Pietro viene enunciato un altro progetto da lui non previsto e del quale - indirettamente si deduce – egli non sarà messo a parte, nel richiamo al limite e alla sufficienza dalla sua sequela Christi: «A te che importa? Tu seguimi!».
Ancora, da tali termini, sembra potersi percepire una forma indefinita di successività, di ulteriorità di questo progetto giovanneo rispetto al progetto petrino, nella decisa proiezione del primo in una prospettiva escatologica connaturalmente relativa al venire (érchomai) di Cristo, di richiamo alla categoria del Regno il cui kérigma, tipicamente cristologico, ha attraversato e dominato tutto l’arco dei Vangeli.
Nei termini del rapporto tra Regno e Chiesa, tradizionalmente fissati nella formula «già e non ancora», la profezia del restare di Giovanni in associazione al venire di Cristo, sembra decisamente orientata in direzione del Regno, a superamento e compimento del «non ancora» del tempo della Chiesa.

2.         L’imposizione di nome nuovo, profezia e investitura di fondazione

Questo aspetto di ulteriorità del progetto giovanneo, lasciato intendere per la fine («mentre io vengo»), può offrire un richiamo suggestivo a quel «poco oltre» con cui i sinottici avevano situato, agli inizi, la chiamata di Giovanni associato al fratello Giacomo: è «andando un poco oltre» che Gesù chiama i due fratelli, dopo la chiamata di Pietro (Mc 1,18-19 e Mt 4,21). Ed è proprio in tale contesto - il contesto della chiamata - che affiora un elemento di particolare interesse in rapporto alla questione ermeneutica sollevata, ossia, il mutamento di nome e il suo valore significativo in ambito biblico.
La questione è già stata trattata in altro contributo (> I° vol. della Collectio, La Rivelazione del Nome divino sul roveto) e potrà essere qui riformulata nel modo più semplice nell’enunciato secondo cui il mutamento di nome, ovvero l’imposizione di un nome nuovo ad un eletto da parte di Dio in ambito biblico, è un evento profetico significativo di una investitura di fondazione.
Come, agli inizi del VT, i tre patriarchi Abramo, Isacco e Giacobbe sono costituiti fondatori dell’Antica Alleanza sulla base significativa dell’imposizione di un nome nuovo (alla nascita per Isacco), così, in forma analoga, il NT presenta, agli inizi, una triade di apostoli: Simone, Giacomo e Giovanni ai quali Gesù impone un nome nuovo. Al mutamento di nome di Simone in Pietro, segue – con il medesimo il verbo (epitithemi) e la medesima la forma verbale (epetheken) - il mutamento di nome di Giovanni e Giacomo in Boanērgés: «Figli del tuono».
Che il mutamento di nome di Simone in Pietro possa essere riguardato a posteriori come evento profetico significativo di una investitura di fondazione, questo trova indubbia conferma negli oltre venti secoli di storia della fondazione Ecclesia
Un senso di incertezza maggiore potrà invece accompagnare la domanda da porsi quanto ai fratelli Giovanni e Giacomo, «Figli del tuono». Davvero, quanto ad essi, potrà sostenersi lo stesso argomento della profezia e investitura di fondazione annesso all’imposizione del nome nuovo? E ancora: conosce la storia una fondazione posta sui due fratelli nel ruolo profetico di fondatori?

3.         La fondazione su Giacomo
Una risposta parziale potrà venire in tal caso dall’apostolo Giacomo, una risposta di conferma, al tempo stesso in cui è da riconoscersi una tipologia ben differenziata rispetto alla fondazione petrina.
Trattasi di una fondazione di gran lunga postuma rispetto alla persona del suo fondatore, che prende avvio a circa otto secoli dalla sua morte.
Il primo lume della fondazione jacobea si accenderà infatti nell’anno 820 nelle terre dell’’estremo occidente’ (la penisola iberica) al seguito dell’invenzione del suo tumulo, segnalato – vuole la tradizione – da una stella. 
Di qui la denominazione Campus Stellae e la successiva Santiago (Giacomo) de Compostela a designare quel centro ecumenico dell’occidente cristiano che, con la sua incalzante crescita, non solo divenne il terzo grande riferimento della cristianità dopo Roma e Gerusalemme, ma addirittura «superò Roma» - come fu scritto - come centro di richiamo ecumenico e nella più frequente scansione dei suoi anni giubilari.
Abbiamo dunque conferma che, dopo Pietro, anche Giacomo, fratello di Giovanni, può essere riconosciuto al pieno titolo di fondatore, con una fondazione che - a oltre un millennio dalla sua nascita - continua a perpetuarsi nella storia con rinnovata vitalità, dando così conferma storica all’argomento biblico della fondazione sulla base significativa e profetica del mutamento di nome.

4.         Una fondazione su Giovanni?

La questione si ripropone a tal punto con Giovanni, valendo anche per lui la medesima domanda: conosce forse la storia una fondazione posta sul suo ‘nome’, una fondazione storicamente visibile e riconoscibile e tale da potersi degnamente affiancare alla fondazione petrina e alla fondazione jacobea?
La risposta non presenta difficoltà o incertezze essendo evidentemente negativa. E non meno immediate e gravi possono apparire le conseguenze, ossia, la ‘messa in crisi’ radicale dell’argomento sul valore di fondazione annesso al mutamento di nome.  Valido per la ‘triade di fondazione’ dell’Antica alleanza: Abramo, Isacco e Giacobbe; valido per Simone nel nuovo nome Pietro e per il fratello Giacomo nel nuovo nome Boanērgés, l’argomento sembra cedere con Giovanni che pur condivide con il fratello maggiore il medesimo nome nuovo.
Se da un lato è da riconoscere - al momento attuale - lo stato critico della questione, d’altro lato è da osservare che la questione di una fondazione giovannea, nelle sue eventuali e remote condizioni di possibilità, presenterebbe una nota di singolare atipicità che non la allineerebbe, per questo, al carattere comune di ‘visibilità storica’ delle precedenti fondazioni.
Si tratta infatti della sua chiara collocazione in diretto rapporto con la parusia o secondo avvento del Cristo. La profezia di Gv 21,22 enuncia infatti un restare (meno) di Giovanni in rapporto al venire (erchomai) di Cristo («Se voglio che lui resti mentre io vengo, a te che importa?»).
Assumendo dunque come referenziale questa stessa profezia cristologica, la forma di presenza e di permanenza di Giovanni in essa  significata troverebbe il suo punto di innesto non già nell’arco storico e temporale della Ecclesia, bensì in quella che potrà dirsi un’ora storica di raggiunta maturità per la Ecclesia e di avvio al suo compimento ovvero al suo «porto escatologico» (Paolo VI).
Se questo il punto di inserimento, allora potrà trovarsi ragione del fatto che in tutto l’arco storico temporale della Ecclesia trascorso non si sia trovata traccia di un progetto giovanneo e di una conseguente fondazione.
Non si è trovata traccia semplicemente perché non risulta essere questo il tempo e il luogo dell’appuntamento della fondazione giovannea con la storia, appuntamento posto non ‘in itinere’ bensì al compimento.
Se dunque, anche con Giovanni, l’argomento del valore di fondazione annesso al mutamento di nome non si può dire risulti compromesso, d’altro lato è da ammettere che la fondazione giovannea, alle condizioni attuali, può solo essere attestata ed enunciata come profezia una volta riconosciuta la sua fondamentazione biblica, una profezia che i ‘segni dei tempi’ sembrano tutt’altro che sfavorire o allontanare, nel riconoscimento della sua progettualità e provvidenzialità nel piano della historia salutis.

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